sábado, 22 de junho de 2013

Plano de Aula - Números Racionais

Apresentação:

O ensino de Matemática nas séries finais do Ensino Fundamental II, prioriza algumas ações quanto a apresentação dos seus conteúdos.
Podemos perceber claramente isso no caderno do aluno. As aulas são direcionadas a leitura e interpretação de textos, isso mesmo “de textos”,  que fazem parte do conteúdo matemático que será apresentado pelo professor ao aluno.
Além de que ao final de cada conteúdo o aluno tem que explicar com suas próprias palavras o que aprendeu.
Nosso plano de aula trabalha  a matemática demonstrando  sua utilidade no dia-a-dia,  apresentando seus conteúdos através de ações que envolvam histórias, atividades  com números de telefones,   dinheiro, numeração de calçados, datas, etc.





PLANO DE AULA

E.E. FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO
Professores: Daniela de Oliveira
Disciplina: Matemática
Turma: 6º Ano
Tempo pedagógico previsto: 10 horas/aula
Bloco Temático:
Tema 1- números e Operações

TEMA DA AULA: NÚMEROS RACIONAIS

Grupo de competências :
Grupo II- Competências para realizar.

Pré-requisitos:
H01 - Reconhecer as principais características do sistema decimal: contagem, base,  valor posicional;
 H04 - Representar medidas não inteiras utilizando frações;
 H06 - Representar quantidades não inteiras  utilizando notação decimal;
 H08 -  Compreender a relação entre as representações fracionária e decimal de um
número.

Habilidades a desenvolver:
H05 - Fazer cálculos que envolvam adições e  subtrações de frações.
 H07 - Fazer cálculos que envolvam adições e  subtrações de números decimais.
H10 - Efetuar cálculos com multiplicação e  divisão de números decimais.
 H11-  Efetuar cálculos com adição, subtração, multiplicação e divisão com negativos.


Justificativas:
Precisamos compreender que para que nossos estudantes aprendam os significados dos números é necessário sua apresentação através de contextos que envolvam seu dia a dia para o reconhecimento de números naturais, números racionais e outros, e de suas representações e classificações.
Sabedores  que o ensino dos números racionais deve ir além do representação através de pizzas divididas em pedaços iguais, precisamos mostrar a importância dos racionais no nosso dia a dia, sendo assim nestas aulas abordaremos atividades relacionadas a solução de problemas que envolvam contagem, medidas e esquemas de estratégias para a realização de cálculos além da leitura e escrita de números naturais e racionais.

 Conteúdos
·                     Números racionais ; Leitura; Comparação; Representação;

Objetivos:

Geral
·                     Desenvolver habilidades voltadas para a utilização de números decimais no contexto do dia a dia do aluno; Resolver problemas com números racionais que envolvam as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão.

Específicos
·                     Interpretar e produzir escritas numéricas que devem ser expressas por números racionais nas formas fracionárias e percentuais reconhecendo uso no contexto diário;
·                     Representar e escrever e operar com números decimais;

Metodologia

·                     Iniciando com a narrativa “ Os quintos do inferno” (IMENES, Luiz Márcio P);
·                     As aulas serão desenvolvidas através de situações – problemas do cotidiano do aluno. E a partir das mesmas serão ministradas aulas teóricas, explicativas e dentre outras;
·                     Apresentação de um Slide falando da importância de estudar os números decimais;
·                     Exibição de um vídeo números racionais mostrando onde os mesmos estão inseridos no cotidiano das pessoas;
·                     Leitura de textos para introduzir os conceitos de alguns conteúdos. Textos retirados do próprio livro didático do  aluno, como também de outros livros que trazem informações sobre o assunto em estudo;
·                     Propor algumas situações problemas do cotidiano que os alunos utilizam números racionais para que os mesmos possam responder oralmente;
·                     Discussão/correção colaborativa das atividades (Feedback);

Recursos Didáticos
Textos impressos, projetor de slides, notebook, vídeo software (jogos educacionais sobre os números racionais), Apostila do Estado de São Paulo volume 1, 1º Bimestre.


Avaliação
·                     Neste processo os alunos serão avaliados quanto ao desempenho nas atividades, aos conteúdos desenvolvidos, as habilidades proposta a ser alcançada, a metodologia utilizada e a aprendizagem dos alunos quanto à compreensão e construção dos conceitos, procedimentos e atitudes, mostrando assim as habilidades e competências que conseguiram desenvolver ao longo da aprendizagem da matemática.

·                     Utilização de exercícios com distratores. São denominadas distratores, as alternativas de resposta que não estão corretas, mas que devem ser plausíveis, referindo-se a raciocínios possíveis do aluno. Assim, o distrator pode revelar uma competência que não foi adquirida pelo estudante e mostrar o caminho que o professor deve seguir para sanar a dificuldade. Retirado de http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/item/ consultado em 16/06/2013.

·                     Será avaliada também a participação dos alunos durante a explanação do assunto proposto, nos exercícios resolvidos em sala de aula e extraclasse; nos trabalhos confeccionados para serem apresentados em sala de aula.

Recuperação
A recuperação é continua, sendo assim, a todo o momento que é percebido que o aluno não atingiu o conhecimento necessário sobre determinado assunto, cabe ao professor buscar formas diferenciadas de ensino a fim de suprir a dificuldade do aluno.

Bibliografia:
Matrizes de referência para a avaliação Saresp: documento básico/Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini. – São Paulo: SEE, 2009.

Caderno do aluno, 6º série Ensino Fundamental II, volume 1.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Plano de Aula- Números Negativos


Números Negativos
Objetivos 
- Introduzir o conceito de números inteiros negativos;
- Identificar e compreender o uso dos números negativos em situações do cotidiano;
- Solucionar situações-problema que envolvam números negativos, utilizando-se de diferentes estratégias de resolução.

Conteúdos 
- Números negativos (conceito)
- Representação dos números negativos
-  Introdução a adição e subtração com números negativos 
Turma
6ª séries /7º ano

Tempo estimado 
12 aulas 
Estratégias
 Apresentar a história dos números inteiros, e compartilhar a leitura na internet por meio de pesquisa orientada
Apresentar a reta numérica e a disponibilidade dos números, onde são maiores ou menores.
Uso de extratos de banco, aumento e diminuição de temperaturas,tabelas, compra e venda de determinado produto, etc.
Atividades com  uso da tecnologia: visitar os sites sugeridos pelo professor e realizar as atividades.
Recursos
Lousa, aula expositiva e laboratório de informática com acesso a internet
Narrativas Matemáticas (História do Numeros Negativos)
 Avaliação
Participação do aluno nas  atividades em sala e virtuais.
Competências
 Efetuar cálculos com adição, subtração,
multiplicação e divisão com negativos.
H11- Efetuar cálculos com adição, subtração,multiplicação e divisão com negativos.  Grupo II
H03 - Resolver problemas que envolvam as quatro operações básicas entre números inteiros (adição, subtração, multiplicação e divisão). Grupo III

domingo, 9 de junho de 2013

Amor a leitura

Eu sempre amei a leitura pois ela me fascina em todos os campos. Sempre gostei de ampliar meus horizontes e meus conhecimentos, e sei que somente com a leitura serei capaz alcansar tudo isto. As vezes fico meditando quando foi o exato momento em que este milagre de aprender a ler aconteceu comigo e fico muito feliz e admirada, pois realmente é surpreendente ver uma criança, um jovem ou um adulto descobrir o fascinante mundo da leitura. Amo o conhecimento e o desconhecido e a leitura é a única fonte que pode me auxiliar. Amo a matemática e a leitura me ajuda a cada dia nesta etapa do conhecimento. Celeste Neponucemo de Lima- Grupo 2

sábado, 8 de junho de 2013

Eu, leitora

Me considero uma leitora tardio. O hábito de leitura na minha casa durante a minha infância nunca existiu, não sou filha e nem neta de leitores. Eu e minhas amigas sempre optamos por brincar de boneca. Era uma boa aluna na escola e tinha facilidade em disciplinas voltada à interpretação. Quando fui para a Faculdade, ler se tornou uma parte importante de mim, e hoje vejo a leitura e a escrita como ferramentas fundamentais para expressar o que sinto, meus anseios, angústias, alegrias e tantas outras coisas. Ao me tornar professora tive a oportunidade de contar histórias do conteúdo da minha aula. E com isso pude ´´ contagiar `` alguns alunos com o gosto pela leitura, hoje eles sempre que podem vêm me mostrar o que estão lendo e fico muito feliz. É como se costuma dizer ´´ o exemplo convence mais que palavras ``. Quando mostramos o gosto pela leitura, certamente transferimos isso aos nossos alunos e de alguma forma isso despertará o interesse deles também.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Iniciação á Leitura

O momento exato que comecei a ler não me lembro. Claro que a seguir foi uma descoberta mágica, meus pais compraram todos os livrinhos de histórias da Disney e eu lia e ouvia as os discos que as acompanhavam. Talvez por não ter um grande incentivo em casa, não criei esse hábito tão facilmente no decorrer da vida escolar. Lembro de uma vez, no ensino médio que me encontrei diante de um livro paradidático e que não havia escolha, tinha que ler (risos). Após isso, no curso de matemática( pelo menos os de anos atrás), não se exigia grandes leituras, mais como professora e o tempo no magistério, aprendi que a leitura leva ao conhecimento, que por sua vez colabora na construção da minha identidade. Prof Dolores

Oficina do Gif

O Quociente e a Incógnita


 
"Às folhas tantas do livro de matemática,
um quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do ápice à base.
Uma figura ímpar olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo ortogonal, seios esferóides. Fez da sua uma vida paralela a dela até que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?" - indagou ele com ânsia radical.
"Eu sou a soma dos quadrados dos catetos,
mas pode me chamar de hipotenusa".
E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética,
corresponde a almas irmãs, primos entre-si.
E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão retas,
curvas, círculos e linhas senoidais.
Nos jardins da quarta dimensão,
escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas
e os exegetas do universo finito.
Romperam convenções Newtonianas e Pitagóricas e, enfim,
resolveram se casar, constituir um lar mais que um lar,
uma perpendicular.
Convidaram os padrinhos:
o poliedro e a bissetriz, e fizeram os planos, equações e diagramas para o futuro,
sonhando com uma felicicdade integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos
e foram felizes até aquele dia em que tudo, afinal, vira monotonia.
Foi então que surgiu o máximo divisor comum,
frequentador de círculos concêntricos viciosos,
ofereceu-lhe,
a ela, uma grandeza absoluta e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, quociente percebeu que com ela não formava mais um todo, uma unidade.
Era o triângulo tanto chamado amoroso desse problema,
ele era a fração mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser moralidade,
como, aliás, em qualquer Sociedade ..."
Millôr Fernandes